quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Alarme de incêndio

Hoje fui ao hospital.
Quando acabei o que fui lá fazer, estava cheio de fome. Fui até ao bar e comprei uma sandes e um sumo. Era hora de almoço, portanto o bar estava, digamos, bem composto... Tudo normal até aqui.
Quando acabei de devorar a minha merenda - estava mesmo cheio de fome - começaram a tocar umas sirenes...
"Será o alarme de incêndio?" pensei eu... à medida que me deslocava para a saída - saída normal, não pensem cá em saídas de emergência - apercebi-me que de facto era um alarme de incêndio... Mas ninguém ligava. Parecia tudo surdo. E eu também fiz como se nada fosse (estava de saída e estava) mas estranhei aquela apatia...
O pessoal continuava a entrar e a sair como se nada fosse. Imaginei uma enfermaria, com 4 ou 5 camas. Começa um incêndio no corredor e o pessoal ficava todo na mesma, como se nada fosse:
"Ah, está um homem em chamas lá fora..."
"Pois está, com o calor que tem feito nos últimos dias, não sei como é que consegue aguentar..."
"É verdade... há malucos para tudo..."

E fui à minha vida. A rir-me sozinho, feito maluco. Com um sorriso na cara que deve ter deixado toda a gente a pensar que eu não jogava com o baralho todo.
Cá fora, chegavam os carros dos bombeiros, também com a sirene ligada.
O que vale é que, no meio desta história, eu sei quem é que são os malucos...

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